Conceituando
A linguagem é a característica que nos difere dos demais seres, permitindo-nos a oportunidade de expressar sentimentos, revelar conhecimentos, expor nossa opinião frente aos assuntos relacionados ao nosso cotidiano, e, sobretudo, promovendo nossa inserção ao convívio social.E dentre os fatores que a ela se relacionam destacam-se os níveis da fala, que são basicamente dois: O nível de formalidade e o de informalidade.
O padrão formal está diretamente ligado à linguagem escrita, restringindo-se às normas gramaticais de um modo geral. Razão pela qual nunca escrevemos da mesma maneira que falamos. Este fator foi determinante para a que a mesma pudesse exercer total soberania sobre as demais.
Quanto ao nível informal, este por sua vez representa o
estilo considerado “de menor prestígio”, e isto tem gerado controvérsias entre
os estudos da língua, uma vez que para a sociedade, aquela pessoa que fala ou
escreve de maneira errônea é considerada “inculta”, tornando-se desta forma um
estigma.
Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chamadas variedades linguísticas, as quais representam as variações de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.Dentre elas destacam-se:
Compondo o quadro do padrão informal da linguagem, estão as chamadas variedades linguísticas, as quais representam as variações de acordo com as condições sociais, culturais, regionais e históricas em que é utilizada.Dentre elas destacam-se:
- Variações Históricas: Dado o dinamismo que a língua apresenta, a mesma sofre transformações ao longo do tempo.
- Variações regionais: São os chamados dialetos, que são as marcas determinantes referentes a diferentes regiões.
- Variações sociais ou culturais: Estão diretamente ligadas aos grupos sociais de uma maneira geral e também ao grau de instrução de uma determinada pessoa. Como exemplo, citamos as gírias, os jargões e o linguajar caipira.
Os jargões estão relacionados ao
profissionalismo, caracterizando um linguajar técnico. Representando a classe,
podemos citar os médicos, advogados, profissionais da área de informática,
dentre outros.
Como interpretá-la e
respeitá-la
Nem todas as variações linguísticas têm o mesmo
prestígio social no Brasil. Basta lembrar de algumas variações usadas por
pessoas de determinadas classes sociais ou regiões, para perceber que há
preconceito em relação a elas.
Uma certa tradição
cultural nega a existência de determinadas variedades linguísticas dentro do país, o que acaba por rejeitar algumas
manifestações linguísticas por considerá-las deficiências do usuário. Nesse
sentido, vários mitos são construídos, a partir do preconceito linguístico.
Porém, não deve-se julgar ou criticar o falante de uma certa variação. Quando
encontramos uma pessoa que fala de modo
diferente, com um certo sotaque por
exemplo, não devemos a titular como errada, pois para ela aquela linguagem é a
comum. Deve haver um respeito mútuo
das diferenças, visto que, das grandes diversidades
que existem no Brasil, a linguística é apenas mais um exemplo e merece o
idêntico respeito.
Como alcançar um equilíbrio entre variação e linguagem formal
Diante de tantas variantes linguísticas, é comum perguntar-se qual a forma
mais correta. Porém não existe forma
mais correta, existe sim a forma mais adequada de se expressar de acordo com a
situação. Dessa forma, a pessoa que fala bem é aquela que consegue
estabelecer a forma mais adequada de se expressar de acordo com a situação,
conseguindo o máximo de eficiência da língua.
Usar o português rígido e sério (linguagem formal escrita)
em uma comunicação informal, descontraída é falar de forma inadequada. Soa como
pretensioso, artificial. Da mesma forma, é inadequado utilizar gírias, termos
chulos e desrespeitosos em uma situação formal.
A linguagem padrão deve ser a ensinada nas escolas e existem motivos
claros para isso. Quanto às variações coloquiais da língua, devem ser
mencionadas e analisadas, tendo seu uso devidamente explicado.
A linguagem coloquial ou
oral, como o nome diz, vale-se da fala para cumprir seu papel de entregar e
interpretar informações. Dessarte,
usa de recursos como a entonação ou a gesticulação, não presentes na forma
escrita, para complementar sua simplicidade, impossibilitando desentendimentos.
Já a escrita, desprovida
de tais recursos, deve ser assaz clara e precisa, e, assim, mais elaborada. Por isso precisa ser ensinada e praticada no
ambiente da Educação. Outrossim, deve ser focada com maior intensidade do que a
variedade coloquial visto que a última é amplamente utilizada em outros
ambientes.
O processo de adquirir conhecimento tanto de uma
variedade quanto de outra é necessário, tendo-se em mente, contudo, que o
ensino da linguagem menos praticada e mais oficialmente requerida deve ser preconizado.
Sites possivelmente interessantes: http://www.scrittaonline.com.br/artigos/variacao-linguistica-e-regionalismo
e para alegrar a vida de vcs, cachorrinho: ┌U・ェ・U┘ tô achando essa vida mto sem graça... cadê a parte que eu passo no vestibular??